E o sol nasceu... Capítulo 4

   -Rápido, levantem... Corram atrás do Juca! Eles estão vindo...
   Foi assim que ambos acordaram naquele dia.
   -Nando, tire Liz daqui, RÁPIDO!
   Sério, daria para perceber a tensão de Naná á quilômetros dali. Mas, pode observar que a situação era séria mesmo: o "acampamento" não estava mais ali, restavam só algumas coisas e entre elas, um baú (que ela ser perguntou o que teria dentro).
   Em algum lugar lá na frente, ela viu uma espécie de sinal: um pano laranja-berrante estendido até o topo de uma árvore. Não entendeu nada.
   -Vamos, Liz.
   Pegou em sua mão e a arrastou para algum lugar ao sul. 

   Ali havia espécies de cavernas, largas e espaçosas. Quase todos estavam lá: Juca, Sasha, Naná, Rute, Marco, Anthony... Todos. E os móveis também. "Coisa estranha".
   -Nando, o que esta acontecendo?- perguntou ela.
   -Amor, vamos ser "atacados" - ele fez sinal de aspas.

   Seu sentimento estava tipo uma balança: feliz (ele a chamara de amor) e assustada (ataque?).

   -Ataque de que? - ele olhou-a sombriamente.

   -Ladrões do mar!

   -Quê?
   -Piratas, Liz. Piratas! - ele falou sombriamente, também.
   -Mas achei que eles só atacassem navios, barcos, sei lá.
   -É, mas desde que descobriram que estamos aqui, eles vêm uma vez por mês buscar... Umas coisas.
   -Que coisas? É aquele baú, não é?

   -Liz, não sou permitido te falar sobre isso e...

   -Nando, vão para outro lugar. VÃO!
   -Por que, Juca?
   -Porquê temos que colocar mais coisas aqui. VAI, VAI, menino!
                                                         ***
   Eles corriam. Até que Nando parou subitamente. Ela bateu em suas costas e ele quase caiu.
   -Que foi, Nando?
   -Eles chegaram.
   Deu tempo: ela ouviu ao longe, bem ao longe, o som de uma corneta horripilante.
  -Venha, suba nessa árvore e poderemos ver.
  Quando os viu, ela quase caiu da árvore.

                      Contiinua...

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