terça-feira, 24 de abril de 2012

E o sol nasceu... Capítulo 1

    Levantou-se. A paisagem era maravilhosa! Decidiu ver onde estava. Porém percebeu que estava ensopada e, que o sol ja estava no meio do céu: era por volta do meio-dia. Estranho. Haviam saído de manhã... Decidiu nao se desesperar!
    Saiu andando. Observou que entre os arbustou tinha uma passagem; entrou por ai e se deparou com uma densa "floresta". Havia todos os tipos de árvores que você possa imaginar e, ela com certeza não conhecia nem quase um terço delas. Continuou.
   Na medida que andava observou que se embrenhava mais na mata. E então, ela o ouviu. Um grito agudo que cortou todo o
lugar. Ela pulou e, paralisou.
    Sempre tivera uma "queda" por adrenalina, mas seus pés não queriam sair do lugar. Arrepiou-se toda; parecia mais aqueles gritos de filme de terror. Até que mandando ordens para o cerébro, conseguiu prosseguir.
    A mata continuava por mais um longo trecho; do seu lado direito, via árvores exóticas, tropicais. Era incrivelmente lindo.
    Andou até chegar a noite e, se sentiu sozinha. Muito só. Onde estavam os outro? Andara uma boa parte e encontrar um lugar para passar a noite. Mas, era triste estar só. Mirou as estrelas... Lembrou-se do que já havia passado; lembrou-se que vivera num lugar cheio de gente e que... Não sabia nada de sua origem. Recordava-se apenas que escutara "seus pais" dizerem que ela fora deixada na porta de casa. Só isso. Quando cresceu, arrumou amigos. Muitos. Mas quando mais precisou, quando mais se sentiu deslocada do mundo, eles lhe viraram as costas. E agora, pelo que podia perceber, estava abandonada também. Como era possível que as pessoas tivessem o talento de dizerem adeus sem pronunciar a palavra?
   Confuso... Quando deitou, adormeceu imediatamente.

   Ele andava pela mata; viera parar ali fazia tempo e, conhecia todo e qualquer lugar que precisasse saber. Ouvira do Juca que um navio havia parado na enseada e, ficara um tempo. Depois, fora embora sem mais nem menos. Resolveu ir até o local e quando chegou lá, viu que pegadas frescas estavam marcadas no chão. Alguém estivera ali. Segui-as.
    Elas davam voltas e, paravam no lugar que chamavam de "Cantâro". Haviam muitas cavernas e rochas naquela parte. E ele começou a procurar.
     Então, ele a viu.


                                                                            Continua...

Coomenteem ^^
                                                                                                        
  

2 comentários:

  1. Capítulo bem interessante! Você escreve bem, suas descrições são boas, e a narrativa excelente!

    Bjs

    www.daimaginacaoaescrita.com

    ResponderExcluir
  2. Nossa, sua narrativa é muito boa, gostei bastante. Com certeza vou voltar para ler o resto. Me desculpe por não poder ler tudo agora... mas vou voltar... isso é uma promessa!
    Abç

    http://adraftbox.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir